Caracola é uma primeira tentativa de romper com a epistemologia do sujeito e contribuir para os debates das epistemologias do Sul que, como fantasmas, percorrem os territórios andinos.
Em diálogos com teorias críticas de origem europeia, especialmente com a Escola de Frankfurt, marcada por um distanciamento geográfico e cultural, e em um longo processo de conflitos cognitivos e existenciais, percebemos que o problema da epistemologia ocidental é o sujeito em sua forma e não em seu conteúdo histórico e teórico.
Esta reflexão está dividida em cinco ensaios: 1) Do domínio do sujeito à emancipação feminina. 2) A caracola. 3) A caracola cognitiva. 4) A comunidade que conhece. 5) A arca zapatista e o rastro da outra humanidade.