Os alunos que cursam Direito na Universidade Maimónides quando atingem o objetivo de estudar a lei que regulamenta o uso da energia, dos recursos que a natureza oferece e sua proteção ambiental, se encontram, como costuma ocorrer com todas as disciplinas jurídicas que se desviam do tronco histórico do ensino, compostas pelo direito civil e comercial privado e pelo direito administrativo e penal público, com obstáculos às vezes intransponíveis.
O principal deles é a especificidade da matéria e seu conteúdo variado. O segundo, a escassa bibliografia abrangente dos princípios gerais que regem o funcionamento dos distintos temas que a compõem.
Variedade que influencia para dificultar o ensino e consequentemente o aprendizado. Adverte-se que as regras que formam parte deste direito regulam as relações de apropriação de coisas que são básicas para a subsistência do homem, a tal ponto que muitos dos esforços para alcançar essa apropriação de coisas que são básicas para a subsistência do homem, a tal ponto que muitos dos esforços para alcançar essa apropriação se converteram na fonte principal dos mais graves conflitos da história. Mas não só a apropriação dessas coisas é estudada em nossa matéria, mas também, neste caso em qualidade de moderníssima incorporação, as medidas exigidas para proteger as coisas, bens e direitos que são escassos e cujo gozo deve ser compartilhado pelas gerações futuras, mais o equilíbrio indispensável para que essa proteção não signifique um retrocesso no desenvolvimento da sociedade humana.