A América Latina atravessa uma marcante crise ambiental, que está levando o subcontinente ao colapso, entendido como uma mudança na sociedade, e na forma de viver na atualidade. Essa crise ecológica foi agravada pelo aprofundamento do modelo econômico neoliberal e do neoextrativismo, que tem gerado uma disputa pelos bens comuns. Ao mesmo tempo, em diferentes territórios da região se desenvolvem alternativas agroecológicas, cooperativas, redes de economia solidária, eco tecnologias apropriadas e novas construções sociais baseadas em paradigmas como o bem-viver, que vão semeando esperanças de evitar o colapso, sob o desenvolvimento de sociedades em movimento que refletem e atuam em defesa da mãe terra.