Vol. 5 | Maio 2021

As feiras de livros na pandemia
As feiras do livro ao redor do mundo eram um evento único, um lugar para se encontrar com colegas editores, para trocar propostas de trabalho, para finalmente conhecer nosso autor favorito, para poder fechar uma grande oportunidade para a editora. Tudo isso se refletiu em cada um dos que, ano após ano, compareceram às diferentes feiras do livro que aconteciam pelo mundo.
Desde o início da pandemia, todos sabiam instantaneamente que essas sensações não voltariam mais, mas, no entanto, aos poucos e com muito esforço coletivo puderam começar a ver como as feiras virtuais do livro eram preparadas, organizadas e estruturadas. Foi assim que algumas das feiras mais importantes levantaram bandeiras e se organizaram em torno de uma nova forma de intercâmbio pela virtualidade. Foi a mesma coisa? Claro que não. Mas, sem dúvida, esta metodologia abriu as portas para possibilidades veladas, para permitir que se manifestassem em lugares que nunca haviam imaginado e aos poucos começaram a sentir aqueles encontros como oportunidades em meio a uma realidade devastadora de saúde, econômica e social.

Lançamentos e recomendações

Acordo Escazú
Rumo à democracia ambiental na América Latina e no Caribe

La contribución peruana al Regional GEOHealth Hub

As editoras universitárias no Equador, da superprodução à crise
Em meio a uma realidade pandêmica, as editoras universitárias do Equador acharam necessário repensar seus esquemas editoriais e se adaptar a um universo onde a circulação de livros e revistas impressos estava paralisada: bibliotecas e livrarias fechadas; as feiras mais importantes do mundo foram canceladas ou realizadas virtualmente. Nossos porões, recheadas de publicações acadêmicas para serem distribuídas, guardam e guardam toda a produção que foi feita em 2019 e 2020, que não é pouca.
A pergunta que os editores se colocam nesses momentos incertos tem sido: o que fazer com essa produção? Segundo dados da Câmara Equatoriana do Livro, em 2019 foram impressos apenas 533.595 exemplares de livros publicados por universidades. Certamente a maioria deles está agora armazenada.

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Prêmio de Literaturas Indígenas da América

De las redes
da nova Comissão Executiva

Em tempos difíceis como sociedade, as universidades nacionais não estavam alheias à situação, e nesse sistema as editoras puderam acompanhar o processo de adaptação às novas formas que todas as atividades que decorrem nas casas de ensino superior tiveram que adotar. Esta aprendizagem repentina encontrou-nos libertando conteúdos de estudo e investigação, promovendo a leitura, editando as diferentes pesquisas que ajudaram a comunicar a ciência e colaborando para que a sociedade com a qual interagimos não ignore o trabalho que fazemos.
Particularmente da REUN (Rede Nacional de Editoras Universitárias), promovemos a divulgação de nossos catálogos: através do selo do Livro Universitário Argentino LUA, operacionalizando a venda online de livros apesar da impossibilidade de ter nossa biblioteca física aberta e inaugurando uma seção web que convida para você conhecer e baixar a produção científica em acesso aberto.


Cabrunco
Brasil
Palavra superlativa, é palavrão e é elogio! A depender de quem fala e para quem se destina! Sinônimo de demônio ou capeta, é quase sempre uma ofensa, mas há quem use entre amigos. Embora seja melhor para fazer inimigos! Dizem ter se originado da popular medicina, sendo um termo muito usado para falar dos caroços de doenças da pele.

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