Associação de Editoras Universitárias da América Latina e do Caribe
Boletim da EULAC
Ano 2023, Vol. 21, Março
«Compartilhando nosso conhecimento com o mundo»
Tradução espanhol-português: Ramón Cristiano Bonifacio.

Feliz 15 Anos, Red Altexto
Sayri Karp Mitastein
Há muito tempo que sabemos que publicar por publicar não faz sentido, que temos consciência do nosso papel fulcral que comunica o que está dentro (a universidade) com o que está fora (a sociedade), que a edição universitária implica a responsabilidade de servir à instituição em todas as suas funções substantivas, apoiar a docência, difundir o trabalho académico e divulgar a ciência, promover o diálogo e a leitura em todas as suas possibilidades e promover a internacionalização.

Recomendações editoriais

Feminizar a história
Carmina Nahuatlato Frías
A história do mundo e sua revolução não foi escrita apenas por homens: as mulheres sempre estiveram lá, às vezes escondidas, silenciadas, mas sempre presentes. Embora aos poucos se dissipa estar à sombra dos seus colegas masculinos, fato que segue ocorrendo, felizmente as vozes femininas, que com suas ressonâncias sobem degraus, quebram tetos de vidro e buscam posicionar seu lugar na história, vão se fortalecendo.

Agenda
5° Seminário Brasileiro de Edição Universitária e Acadêmica e 35° Reunião Anual da ABEU
8 a 11 de maio

A fonte de luz
Fernando Leal Carretero
As pessoas têm apenas duas fontes de conhecimento do mundo, apenas duas maneiras pelas quais podem se abrir para o mundo ou o mundo se abrir para elas: a experiência pessoal e os livros. Nenhuma dessas duas fontes é completamente pura e límpida; ambas podem confundir e enganar, cada uma a seu modo, mas ambas são também fontes inesgotáveis de luz, alegria e proveito.


Canchar
México
Uma palavra que não permite erros ou que permite todos. Já ouvi muitas pessoas usarem indiscriminadamente e incorretamente, como “mamalonche” ou como “ñengo” ou “tínguaro”. Cada uma dessas palavras mereceria uma discussão à parte, mas para canchar é preciso ter uma disposição ontológica. Não qualquer pessoa cancha o peso da outra. Canchar vai além de carregar. “Você quer que eu canche para você?” implica um grau de empatia, confiança e respeito pelo outro. Nem todos nós canchamos ou podemos canchar. Apenas os escolhidos, apenas aqueles que atingiram o posto de Saiyajin têm o direito. Que os mortais, os outros, carreguem ou levantem.

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