Este artigo pretende traçar um panorama diagnóstico não exaustivo, mas global da medicina argentina e em particular do campo sanitário, destacando suas capacidades passadas, assim como seus limites e desafios presentes para potencializar o futuro. A argumentação se assenta em três pilares gerais: o sanitarista, que permite uma visão holística, o da pesquisa científica e médica em particular, e o da bioética como dimensão incontornável na pesquisa e no exercício da profissão médica. Em seu desenvolvimento formal, estrutura-se com um capítulo diagnóstico sobre a história e atualidade do campo da saúde argentina, suas transformações e desafios. Um segundo capítulo que se debruça especificamente sobre a formação médica entendida como um conjunto de instituições e práticas profissionais onde o Estado Nacional não pode delegar a sua responsabilidade enquanto promotor do progresso e da atenção. Ressalta, ainda, o papel da pesquisa entendida como reflexão sistemática sobre o próprio ofício, e a base científica e sua importância como pilar da medicina. Um terceiro capítulo que trata sobre a bioética na medicina e na pesquisa.